domingo, 29 de setembro de 2013

Os fenómenos que são produzidos no céu, alguns por causas naturais – hoje perfeitamente explicáveis – e ouros por motivos desconhecidos, tem sido para a humanidade elementos sobrenaturais terroríficos e, em muitos casos pressagiadores de grandes desgraças.
Sobretudo, existem na arte e nas crónicas referências a exércitos voadores, que travavam no céu tremendas batalhas, cujas destruições de alguma forma afectava também ao género humano.
Talvez somente se trate da luta perpétua das forças do Bem e do Mal: mas também poderia tratar-se de outra coisa.
TESTEMUNHOS DA BÍBLIA.
A Bíblia não é muito explícita na hora de interpretar estes “estranhos” fenómenos celestes, que durante séculos foram repetidos com idêntica e obstinada representação. Os estudiosos, ante relato como este procedente de um texto sagrado, interpretam tais fenómenos como de origem meteorológica ou talvez outra fenomenologia física de características inusitadas, porém de explicação dentro das margens da física.
No entanto, não pode ser sustentada esta hipótese durante muito tempo, posto que tendo sido milhares de pessoas que em séculos distintos puderam observar exércitos, armadas, buques, lutas, cujo campo de manifestação é o céu. Alguns gravadores, com a ingenuidade e ao mesmo tempo com a veracidade de um documento gráfico excepcional, representaram as características de tal fenómeno físico.
Assim, o mestre Jean Gruninger, de Estrasburgo, descreve com precisão esta passagem bíblica que criamos: Sobre Jerusalém um exército a galope, estrondoso e cintilante por suas armaduras e apetrechos guerreiros, cruza com rapidez, igual a um meteoro. Porém a expressividade gráfica deste mestre não é imaginada, ele mesmo pode contemplar algumas das cavalgadas de ginetes que cruzaram os céus da Europa em numerosas ocasiões, como atestam as crónicas da época.
PRESENÇA DE ENIGMÁTICOS VEÍCULOS.
Desde os tempos imemoriais recolhemos as visões de “exércitos celestes”. A mitologia recolhe grande quantidade de exemplos que nos ilustram sobre combates míticos, cujo campo de batalha são os mesmos espaços aéreos. O Ramayana, a grande epopeia indiana que narra as peripécias do herói Rama, contra como são produzidas gigantescas e telúricas batalhas no ar com a presença dos enigmáticos veículos, denominadas “vimanas”, cuja utilização além disso nos recordam um objecto voador não identificado. Carros, lutas, lançamentos de dardos ígneos, ruídos atroadores, estrondo de armas e luzes espantáveis são parte do conteúdo mágico desta narração, que curiosidade coincide com as observações da Idade Média sobre “batalhas aéreas” e também com visões de OVNIS, cujo comportamento é confundível com um combate luminoso.
Dentro da literatura védica encontramos também outras referências igualmente interessante: o Mahabharata descreve com minuciosidade a presença de “cargos celestes”, cuja presença física é “como um meteoro rodeado por uma poderosa nuvem”. Esta semelhança literária nos define com clareza qual era o aspecto físico das batalhas e exércitos no ar.
RETALHOS DE UMA ANTI-TERRA?
Em nossa mente está sendo conformada uma proposição, certamente arriscada e cujo estabelecimento não é mais que imaginativo. Em nosso é produzido uma alteração estranha, mediante a qual de outros mundos ou anti-terras são filtradas em ocasiões retalhadas, momentos de uma vida distante de nós. O pitoresco desta situação fundamenta-se em que seu meio permanece com eles, mas interessando no nosso. Sua dimensão continua existindo, ainda que seja confundida com a nossa. A narração do barco que navegava em uma água invisível para nós, porém real para eles, que flutuava no ar como uma contradição absurda, enquanto os fiéis assustados comprovavam a irreal situação em um bom exemplo desta proposta. Porém o mais esclarecedor é constatado quando um dos tripulantes, nadando no ar, tentou desatar a âncora travada. O texto que é confundido com a mitologia irlandesa é suficientemente esclarecedor e pode ser que nos desvende o mistério dos exércitos celestes. Estes seriam pois uma intromissão em nossa realidade, sendo os humanos testemunhos impassíveis de demonstrações fantásticas. Podemos imaginar um curto-circuito cósmico e de proporções terríveis que alterasse a natural sucessão da vida e o tempo, trazendo-nos imagens e situações de outros mundos. Isto poderia explicar igualmente os desaparecimentos repentinos e misteriosas de pessoas, animais e inclusive aglomerações de pessoas que instantaneamente são volatizadas no ar como se houvessem passado a outra dimensão.
A ORIGEM DOS FENÓMENOS.
Á margem desta possível explicação, levando em conta a peculiar estrutura destes fenómenos aéreos, podemos imaginar uma sútil trama que foi desenvolvida dentro do marco histórico humano, a origem do fenómeno sempre é o mesmo, a entidade ou entidades que manipulam tais estruturas possuem uma determinada direcção, desconhecida para nós poderiam ser os carros de fogo em um passado remoto, os profetas e enviados celestiais constituiriam a seguinte fase, os meteoros e cometas rebeldes continuariam sendo parte de tão misteriosa actuação. Posteriormente viriam os exércitos celestes, os cavaleiros e ginetes aéreos. Durante finais da Idade Média e na Idade Moderna observamos grande quantidade de bolas e fogos estranhos que camuflados de convencionais cometas e conjunções planetárias cumprem uma encomendada e desconhecida missão. No século XIX e princípios de XX apareceram em cena os dirigíveis fantasmas e os aviões desconhecidos, assustando e confundindo-se na difícil evolução de nossa tecnologia. O último elo estaria constituído pelos OVNIS. Um fenómeno esquivo e planetário. Tão inescrutável e mítico como os carros de fogo, de fogo, barcos voadores ou as guerras medievais no ar. É possíveis pensar que estamos assistindo a uma complexa presença de entidades distantes a todo o conhecido ou imaginado e que sua presença através das épocas não seja mais que uma representação tragicamente teatral? Em qualidade de que personagem os humanos assistem?
NÃO EXISTE EXPLICAÇÃO.

O que vimos até o momento é um conjunto de acontecimentos inexplicáveis e que aconteceram durante o mês de agosto de 1608 nas proximidades da cidade de Marselha. A realidade de tais fenómenos é difícil de colocar em dúvida porquanto foram milhares de testemunhas dos mesmos, e as autoridades, incluída a igreja puderam comprovar a veracidade de tais observações. No entanto, qual foi a causa e quais os fenómenos que foram vistos durante um mês seguido nesta zona? Não é possível compreender estas visões, a menos que acreditemos firmemente que no universo no qual estamos imersos todavia existem mistérios impossíveis que contradizem a harmonia e racional vida terrestre.